quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Um demônio na humanidade

Poderia o demônio se apaixonar , por olhos que não possuiu ?
O semblante de uma frágil figura , que por instantes apenas sucumbiu
Margens de cartas molhadas , lagrimas sem destino certo
Amante de uma alma perdida , quente como o deserto

Dividida confusa ou louca , uma voz insiste em segui-la
É mais que um corpo em chamas é algo que possui e a delira
Mascara uma forja humana , cruel e que esconde a verdade
Divertida e imunda condição humana , caprichos sem lealdade

Desolado desejo indiscreto , de dura pena e condenação
Anjo que traz a morte , é mais cruel por ter coração
Cobiça pecado dos homens , advertida condenação fiel
Uma maldição de peso e fadiga , que cumina com uma prece ao céu

Por que a corrompe ao seu toque ? Por que insiste em toca-la ?
A humanidade uma jovem divina , corrompendo-a a soordidade
Anormal sua alma é selada , esperando uma luz a salva-la
Destino em linhas tortas , em mãos sem sobriedade

Um pedido de carinho e amor , um olhar de clamor e atenção
Nós escondemos em camadas de medo ,mas o que desejamos é aceitação
O homem ´seu próprio destino , por mais que tente nega-lo
Em nossas mãos esta a humanidade , devemos aprender a perdoa-lo  

E em letras somente alinhadas , meus sentimentos e redenção 
Aos abandonados por suas tormentas , que perderam a fé e razão
Creio que ainda em justiça , não creio em resignação 
A humanidade em cada pessoa , basta apenas sua compaixão 




Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel