quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Um demônio na humanidade

Poderia o demônio se apaixonar , por olhos que não possuiu ?
O semblante de uma frágil figura , que por instantes apenas sucumbiu
Margens de cartas molhadas , lagrimas sem destino certo
Amante de uma alma perdida , quente como o deserto

Dividida confusa ou louca , uma voz insiste em segui-la
É mais que um corpo em chamas é algo que possui e a delira
Mascara uma forja humana , cruel e que esconde a verdade
Divertida e imunda condição humana , caprichos sem lealdade

Desolado desejo indiscreto , de dura pena e condenação
Anjo que traz a morte , é mais cruel por ter coração
Cobiça pecado dos homens , advertida condenação fiel
Uma maldição de peso e fadiga , que cumina com uma prece ao céu

Por que a corrompe ao seu toque ? Por que insiste em toca-la ?
A humanidade uma jovem divina , corrompendo-a a soordidade
Anormal sua alma é selada , esperando uma luz a salva-la
Destino em linhas tortas , em mãos sem sobriedade

Um pedido de carinho e amor , um olhar de clamor e atenção
Nós escondemos em camadas de medo ,mas o que desejamos é aceitação
O homem ´seu próprio destino , por mais que tente nega-lo
Em nossas mãos esta a humanidade , devemos aprender a perdoa-lo  

E em letras somente alinhadas , meus sentimentos e redenção 
Aos abandonados por suas tormentas , que perderam a fé e razão
Creio que ainda em justiça , não creio em resignação 
A humanidade em cada pessoa , basta apenas sua compaixão 




Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Pátria (Soldado de Guerra)

Escondido com frio e cansado
A noite é somente breu
Não sinto mais calor em minhas pernas
Já não temo mais castigo de Deus
Nenhuma alma ou misericordia
Apenas os grilos pulando no chão
Incompreendo os sussuros e suplicas
Somos condenados por condição
Quão fria estão minhas pernas
Sinto o sangue nelas grangrenar
É algo que nunca senti antes
Nenhum medo , nenhum bem estar
E nas trincheiras ainda soterrado
Encontro na terra meu lar
Cobre tão humida como um homem
Me abraça , parece me amar
As vozes que ao meu lado vagueiam
Afagam os estilhaços em meu coração
Familia apenas me perdoe
Não sintam-se culpados por esta finalização
Minha mãe as lagrimas sufocam
Meu pai sente a honra lhe apunhalar
Minha esposa discute com a gloria
Meu amor com todos esta
Docê sangue que sinto parar
Minha patria com sua marca ficou
Não procurei a gloria em vitorias
Apenas na proteção de agora deixo

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Escolhas

Chamas de medo me cercam
Perdi minha alma ao diabo
Receio seu toque imundo
Mas é algo por qual meu corpo é tomado

Me entreguei a escolhas erradas
Sorrisos me atraíram
Corpo moreno e salgado
Noites azuis e de frio

Vida de sinas cruéis
Esperança me abandonou
Conheço a dor de uma perda
Cheia delas minha vida se tornou

Luz ilusória mascara 
Uma rosa no jardim do mal
Branda serenamente 
Finge não ser mortal

Sinto a lamina da navalha
Crime do qual me condeno
Trai meu espirito imortal
Traição que me marca sofrendo 

Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel

Por que Paixão ?

Nunca senti amor , jamais sonhei me apaixonar
Tudo era fantasia , mentiras para se encantar
Como poderia alguém deixar sua mente desligar ?
Como poderia desejar , com uma mera troca de olhar ?

Pecado de olhos turquesa , anjo que não pode voar
Raiva e frustração , observo e não posso tocar
Em uma respiração pesada me perco , sento-me sufocar
Uma tela de incertezas , pela esperança começo me apegar

Refém em um labirinto de duvidas , um demônio perdido no céu
Ela toca minha fria alma , sinto calor em seus lábios de mel
Por que me invade criando sonhos ? Por que almejo sua companhia ?
Lealdade de um demônio é isto que conseguira

Por que sobre tua pele me perco ? Não reconheço meu próprio eu
Consumiste meu coração por inteiro , deixaste minha razão em breu
Dor que me desperta prazer , oportunidade que faz meu coração pulsar
Por que se prende as regras ? Não é mais fácil vive-las a quebrar ?

Abristes as portas do desconhecido , sobre elas para ti surgi
Nos completamos como paginas de um livro antigo , leia para descobrir
Comportasse como um cordeiro , defende-se como um lobo sedento
Na cama começa com seda , termina com couro ardendo

Revela-me sabores exóticos , reflete a lua no mar
Recria o perfume das flores , fragrância que me permite amar
Por que me revelaste ? Tão submissa é minha devoção
Por que minha dama ? Por que Paixão


Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Beleza Cruel

Invadi sorrateiramente minha alma
Uma mistura de trevas e luz
Tortuosa e branda estilhaça-me
Uma rainha que a escuridão conduz

Derrama em meu peito loucura
Se esconde em uma traição
Invejo e temo sua frieza
Me controla com minha paixão

Onde os dias são traiçoeiros
As decisões são pequena tormentas
Protejo-a de seu próprio destino
Me descarta enquanto me acorrenta

Rainha , feiticeira uma beleza cruel
Amaldiçoa a própria sorte
Agradece as estrelas no céu
Por uma noite queria de ti abster-me

Dias , meses e séculos , tempo que se rasga a passar
Lábios , sorrisos , olhares , caminho nosso a flertar
Amor dor tortuosa , amor prazer iminente
Não sei se vago por escolha ou por ser sua corrente

Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Castelo de Cartas

Castelo de Cartas

Envolvida por véus a observo
Uma fria personalidade
Lambe em sua boca seu próprio desejo
Possui nos olhos ambição e piedade

Confusa mente de temores passados
Seu presente para muitos errados
Não pertence as convenções impostas
Observa e fala a língua das cobras

Uma rachadura em sua personalidade
Controle , cinismos e verdade
Não procura na vida felicidade

Apenas a segurança de viver em liberdade

Como pode controlar os homens ?
Como consegue manipula-los ?
Sua vida é feita de sorrisos
Mas realmente a motivos para demonstrá-los

Lealdade , amante companheira
Beleza , armadilha certeira
Voz , uma doce ilusão
Amor , muitas vezes é paixão

Rainha em castelo de cartas
Flexível como um anjo na terra
Conhece os pecados dos homens
É algo que não a desespera

Superprotegida nunca quis ser
Em um pedestal jamais se impôs
Seus sonhos conseguiu lutando
Um cigarro encerra o que se foi

Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel

terça-feira, 25 de março de 2014

Desdenha

Enganos passados , lembranças a recordar
Do mundo que conquistei , você não consegui tomar
Levada pelas estrelas , seu perfume se tornou o meu
O mundo perdeu valia , as noites se tornaram breu

Elegante como champanhe , quente como conhaque
Olhos que frios me observam , um sorriso que em mim rebate
Espirito audacioso , infringe ao não sucumbir
Calada com seu desprezo , meu ar você faz sumir

 Perséfone ao lado de Ades , é a rainha a me matar
 Recebe o toque de um monstro , um castigo a me perfurar
Lagrimas de fênix as suas lhe fiz perder
Hoje retira as minhas , luto para não morrer


Filha da falsa esperança , desilusões a endureceram  
Eu lembro do seu doce beijo e como de fugiu correndo
Toque de pele macia, desdenha tem ao toca-la
Arte fina de brilho sombrio , a para aprecia-la

Sonho de olhos de mel , comeu a divina ambrosia 
Hoje após mudanças , seu coração palpita
Impossivel resistir , minha louca obsessão 
Desejo de possuir , mas que tua alma seu coração

Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel 

domingo, 23 de março de 2014

Entre Deuses

Como Orfeu a todos encanta
Uma alma condenada ao amor
Presa na solidão dos homens
Deseja , mas só recebe dor

Rastros apagados com o orvalho
Mãos congeladas do inverno
Olhos castanhos carvalho
Brilham sem carinho terno

Sonhos levados com o vento
Lembranças do que suportou
A inocência lhe foi roubada
A pureza o mundo tomou

Essência de Afrodite
Perfume de uma doce flor
Veste o véu da vida
Mas na morte já se afogou

Cabelos vermelhos queimados
Luxuria para acompanhar
Pássaro de asas cortadas
Presa só lhe resta sangrar

Nobre mortal apaixonada
Nas garras do amor sucumbiu
Amor puro puro interrompido
Que nos zelo dos Deuses caiu

Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel 

segunda-feira, 3 de março de 2014

Roubo Feminino

Oh doce roubo feminino
Que desdenha faz dos homens
Seus lábios de safira , olhos de esmeralda
É um doce assalto feminino

Oh doce roubo feminino
Que seda , que brilho tem sua pele
Mãos leves como as cordas de harpas
Voz que silencia a todos a cantar

Oh doce roubo feminino
Que poder exerce em seu corpo
Suas curvas são o caminho dourado
E o caminho para a perdição

Oh doce roubo feminino
Como estes cabelos de ébano me prendem
Seus movimentos são precisos para seduzir
Como uma aranha atrai a mosca

Oh doce roubo feminino
Como pode conquistar a todos e estar só
Nossos corpos se entrelaçam e torço por um nó
Um perigo estar com alguém em chamas

Oh doce roubo feminino
Você roubou meu coração
Criou expectativas e ilusões em minha vida

Só posso quer que é um assalto feminino


Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Medo

Medo de quem somos
Com expectativas do que não vamos ser
Rótulos e julgamentos, dizendo todo porque
Quem realmente são os Deuses que nos criam?

A imagem moldada do perfeito
A imagem celeste do divino
Somos criados por sonhos e lagrimas
Ou seguimos o famoso destino

Estrelas seguem o espaço
Não tem o por que de fingir
Seguimos sorrisos falsos
Com medo de no caminho cair

Salve a maquina de monstros
De nossa cruel humanidade
Criando um mundo de criticas
Recriando a perversidade

Medo do hoje, do que pode se perder
Medo do sonhos que temos e sonhos que mentimos ter
Medo que nos permitimos sentir
Medo de andar e cair

Ciclo do medo
Parece nossos pés guiar
Retira toda esperança 
Nos faz no inferno entrar

Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Historia de Amor

Você surgiu em minha porta
Eu ainda sentia dor
Conhaque era minha droga
Havia morrido para o amor

Cabelos molhados , corpo tremendo
Olhos castanhos , suspirava medo
Observou minha historia , com muito fervor
Defendeu meus sonhos , redescobri o amor

Uma rosa com espinhos , pronta pra amar
Tirei seus espinhos , caminhamos no mar
Morfina nos lábios me trouxe a paz
Perdi a dor , não sofria mais

Criança perdida, me trouxe a luz
Meu caminho de trevas, hoje não mais me conduz
Anjo na terra , do céu se soltou
Trouxe esperança, da historia que me sufocou

Se hoje anseio ao seu lado estar
Foi porque meu mundo se tornou o seu ar
Sou uma fruta proibida , não a melhor opção
Agradeço por confiar a mim , seu nobre coração

Beije-me antes de partir
Não sei se irão me aceitar
Deslize seu corpo ao meu
Para sempre irei te amar

Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Dor de Amor

É mais fácil sofrer
Do que poder amar
Pessoas vivem de mascaras 
É difícil delas tirar

Você veste tanto tempo
Que é algo que se tornou parte
É bem mais que um véu humano
Se tornou uma tatuagem

Neblinas se tornam constantes
Medo realidade
É mais fácil desapontar
Do que trazer felicidade

Beijos não satisfazem 
Já não trazem mais calor
Se tornaram pedras de gelo
Acabou qualquer amor

Amor é uma ave nobre
Uma fênix que sempre renasce
Se queima para nascer
Mas traz a felicidade

Calor de corpo a corpo
Algo que não se descreve
Algo que derreto o gelo
Calor que nunca se esquece

Dor de quem um dia amou
Dor de quem amou e perdeu
Dor de quem nunca sentiu
Amor que nunca viveu 

Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel





terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Odio

Rancor sentimento de dor
A fúria que controla
O medo que não aflora
O desejo de morte que me toma agora

A irritação com um simples ser
A vontade de sangue , o consumo de poder
A escoria do amargo sabor
A fúria o ódio a dor

Pensamentos de tortura 
Desejo de uma triste cina 
Arrependimento para quem machuca
Um punhal que provoca chacina 

A infelicidade para te seguir
O medo para te acompanhar
Sangue desejo na areia
Carregado pelas ondas do mar

Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel