sábado, 15 de julho de 2017

Tardio amor



Quisera eu poder amá-la tão verdadeiramente desejo
Que a dor causada em minha razão doesse menos que em meu peito
Porém o amor a mim tarde aparece, visível e ao mesmo tempo distante
Como amor do sol a lua, um brilho de afeto temporário e constante

E  nem mesmo em meus sonhos de poeta sonhador , criador da ilusão
Senti tamanha desolação de ver a inocência perdida em um jovem coração
Um coração em que a honra se faz mais presente que seu bem estar pessoal
E que se coloca em uma peça que não tem papel, pois não é boneca teatral

Com o surgimento dos raios da alvorada, seu olhar desperta caminhos
E de cada lágrima uma fibra de força é forjada, mesmo caminhando sozinha
Quisera ser o protetor de seu ser, tê-la em meus braços e a amar

Amar o amanhã que com sigo minha dama, trás a esperança e vontade de viver
Sem o temor da ausência da honra, da virtude ou fé esquecida pelos mais cristãos

Paixão noite tortuosa de verão , amor doce brisa de inverno  que acalenta o coração




Autora: Sueli Cristina Zubinha Maciel