quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Frágil Amor

Amor nasceu de beleza
Gentileza e atração
Não era a mais pura e ingenua
Mas ganhou meu coração

Olhos como o oceano
Beijo que me faz chorar
Minha reação a felicidade
Mas que hoje dor vive a provocar

Distancias e interesses
Parecem nos separar 
Mas nossa fidelidade
Foi o pior laço a se quebrar

Procuro no passado
Dos momentos que vivemos 
As felizes noites de Merlot
Antes de nos perdermos 

Tempestades de lagrimas
Tempo de dor
Procuro o que perdemos 
Onde foi nosso frágil amor ?

Olho pro futuro tentando enxergar
Você diz que sempre me amou
Ainda a tempo para lutar ?
Ainda a salvação ?

Fecham-se as feridas 
E abre-se meu coração
Me sinto muito confusa
Parece destinado em sua declaração

Febre de amor 
Desejo e atração
Tentamos recuperar os laços
Restabelecer uma ligação

Volto a chorar
Criando uma nova historia
Recriando mais forte nosso frágil amor
Fazendo sua trajetória

Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Meu senhor

Meu senhor que me procura
Entre a escuridão da noite estou
Não procuro proteção na noite
Mas ela me abraçou 

Entre as estrelas e o luar 
Deixei um beijo pra selar
A ultimo sentimento que senti 
E a noite que por fim te perdi

A imortalidade de minha alma
Traz uma cruel e triste dor
Carrega a perda constante 
Do calor do bom a amor

Entre rostos desconhecidos 
O seu eu consigo sentir
Me traz logo minha sina 
Novamente irei fugir 

Se os deuses existirem
Estão cansados de me ver
Trago comigo a dor dos homens
E o medo de viver

Vida de escolhas 
Carrega minha historia
Vive meu tortuoso caminho
Uma vida que só da voltas

Trago comigo ainda meu senhor
A lembrança tortuosa  
De quem um dia te amou
Lamentando nossa trajetória 

Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel 


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Querida Julieta

Querida Julieta agora choro
Entendo o que passou
Nunca senti dor tão intensa  
Que a proibição de meu amor 

Querida Julieta agora enxergo
A mais bela visão , os olhos de meu amado um reflexo na imensidão
Meu mundo agora se escurece por não mais pode-lo ver 
Sinto que estou perdendo a vontade de viver

Querida Julieta agora sinto 
A mais profunda e triste dor 
Tenho no beijo roubado 
Uma lembrança de calor

Querida Julieta estou morrendo
Já não tenho por que viver
Entendo por que morreste
Por seu amor não querer perder 

Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel 

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Fases do Tempo

Na calada da noite vem me levar
Presa no tempo, na noite, no olhar
De um desconhecido a qual não sei
Tive o delírio de me apaixonar

Na madrugada sombria
Você se esvai
Deixando saudade 
Permanecendo no ar

Na madrugada de luz
A lembrança não vai
Do alto anjo caído
A qual fico a sonhar

Na manhã iluminada
Eu fico sem saber
Se foi realidade
Ou se sonhei com você


Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel 

Arriscar

Olho pra você e tenho medo de arriscar
O que aconteceria se pudesse lhe falar
Consigo lhe decifrar , sei o que pensa
Sonho com você este amor me atormenta

Seus olhos castanhos eu exergo , vazios e sem razão
Vejo que esta magoada e quebrado seu coração
Em meu ombro vem chorar e contar sua historia
Me sinto ao seu lado um contraditória incógnita

Já enxergam meu sentimento e concelhos vem me dar 
Veem que estou sofrendo com medo de arriscar
Veem que estou tentando meu sentimento não demonstrar
Veem que você esta cegada por não enxergar

Claras são suas mentiras quando diz estar bem
Verdadeiras são suas palavras quando fala comigo
Queria eu ser mais que um amigo
Queria eu arriscar e ter você comigo








Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel







segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Desejo II

Perversa e inebriante , difícil de controlar
Uma presença que vive forçada , lamento por com ela sonhar
Fácil de me envolver , difícil de me livrar
Um demônio com olhos de anjo , um delírio a me perturbar 

Caráter de um monstro , olhos de uma fera
Um beijo de mim tomado , lábios que me desespera
Possessão do que vê , desejo do que espera
Mas do que um arranhão você se tornou minha sequela

Profundo como oceano , me instiga sua percepção
Me perco da teoria , me levo por sua razão
Minha consciência para me salvar , vicio em minha prisão
Ouço mais do que ruídos , ouço meu coração

  

 Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Desejo I

Tomado pelo desejo ,deslumbre e atração
Não acredito que seja amor , não creio que seja paixão
O mero toque em seus lábios proibidos , entorpece minha razão
Envolvido em um único corpo, sinto sua pulsação 

Olhos de receio , boca com tentação
Me aproximo sua pernas tremem , revelando sua intenção 
Personalidade como o universo, intensa e sem compreensão
Contem ao se revelar é um mistério que paira no ar

Consciência sua que nos afasta 
Sentimento de posse que me devasta
Olhos de ilusão , pele de arrepiar
Desejo que nos consome retira todo o ar







Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Sentença ( Victoria )

Desejo de posse , deslumbre e atração
Possui varias amarras  , presa por obsessão 
Seu amor a condena , triste condenação 
Vive a ser torturada vivendo esta paixão 

Olhares vivem a despi-la , gerando sua cobiça
Um fogo que perdeu a chama , deixou apenas suas faíscas
Um tela inacabada , deixou para um jovem pintor 
Deixou-o numa noite fria , perdeu seu primeiro amor

Segundo e arrebatador , por este perdeu a cabeça
E obrigada a trai-lo , foi sua mais dura sentença 
Apesar de arrependida e seu erro querer corrigir
Sua voz foi silenciada , para que não pudesse fugir

Presa por um homem , a qual não consegue amar
Sofre constantemente , suas lagrimas possuem o mar
Luta pelo dia , que sua liberdade retomara 
E carrega eternamente a esperança de novo poder amar 

Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Procurado

Olho na janela procurando por você
Mascarado nos meus sonhos você vem me entorpecer
Seu nome é um mistério
Sua chegada me leva do céu ao térreo

Você me seduz , você me contradiz
Me sinto ao seu lado uma eterna aprendiz
Nas noites frias vem me aquecer
Me leva o delírio o medo de lhe perder

Procura ao meu lado um novo sabor
De tudo que sentira o mais forte foi o amor
A raiva , o ódio a dor
De tudo que sentira o mais forte foi o amor

Medo constante de perda
Minha chama de vela acesa
Me ilumina me faz sonhar
Na escuridão não desejo ficar


Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel

domingo, 28 de julho de 2013

Leve Corte e Destrua

Leve minha alma
Mas deixe meu coração
Abra cada ferida
Mas não me deixe na ilusão


Corte nossa aliança 
Mas não deixe nenhuma esperança
Me livre da ingenuidade 
Mas não diga que sente saudade 

Destrua cada momento
Mas não finja que não existiu
Esqueça esse sentimento
Mas não me deixe continuar sofrendo

Destrua cada sonho 
Mas não diga que nunca sonhou
Destrua cada lembrança
Mas não diga que nunca me amou

Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel 

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Perola

Voltei a viver quando te encontrei
Senti novamente prazer com você                                            
Salvou minha alma que já estava morta
Preencheu meu coração , abrindo as portas

A morte eu podia enfrentar 
Mas nada me instiga quanto seu olhar
Uma perola negra na imensidão
Uma estrela apagada na escuridão

Entre corpos e olhares
O seu me intensificou
Cicatrizou a ferida aberta
Sua coragem me conquistou 

Preso em imagens que vivo a sonhar
Consumo este sentimento como meu ar
Amor seu que me perco em horas
Amor nosso que me devora

Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Vinho

Muros de desconfiança , gerados para solidão
Não são o suficiente , ainda enxerga um coração
Um diamante lapidado , feito para cortar
Você se aproxima , me conquista ao me decifrar

Realidade contorcida , fora de aprovação
Vivo reprovado as regras , expulso por conversão
Amizades de sorrisos falsos , vivem a me envolver
Você enxerga minhas vontades , realiza o desejo de meu prazer


Olhos que me intimidam 
Parecem meu véu tirar
Beijam minhas ideias 
Abraçam o meu olhar

Aumento do delírio 
Morte da razão 
Corpo quente que venho tomado
Vinho docê ,
que vivo a degusta-lo  

Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Psiquiatra

Meias verdades vivo a contar
Protegendo o demônio posto no altar
Segredos velados que não consigo esquecer
Sera apenas proteção ou gosto de você ?

Cicatrizes que o tempo não foi capaz de curar
Lembranças que consomem , que não posso apagar
Lealdade gerada da dor
Caso que me intriga , que me gera calor

Olhar fixo de obsessão 
Toque que me consome , fora de compreensão 
Beijo de um sórdido psicopata cruel
Uma historia celada , em lençóis de fel 

A lembrança de um ataque gerado por você
Um homem que me desafia , contradizendo todo porque
Uma perfeição enxergado distante
Uma solidão de sofrimento, que curo em instantes 

Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel

terça-feira, 18 de junho de 2013

Anjo

Um toque como o mar

Uma presença que me foge o ar
Uma contradição da realidade
Olhos que criam a verdade

Um perfume impactante 
Um anjo expulso do céu 
Será que apaixonou os Deuses 
E suas asas viraram papel 

Mergulha em chamas e não se queima
Parece uma chama de vela acessa 
Derrete o gelo de qualquer coração
Morde os lábios gerando paixão

Um corpo que seduz 
Uma presença que me foge o ar
Um anjo caído na areia 
Beijado pelas águas do mar 


Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel 

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Paixão Sombria

Uma colega uma aprendiz
Não sou pessoa que sempre quis
Sua imagem tenho moldada
Mas constantemente parece quebrada

Olho sem por que e procuro uma direção
Meu sangue esta pulsando penso se é paixão
Minha razão esta falando 
Imagino se é ilusão

Eu te contesto , você me contradiz
Me olha nos olhos me perco no que diz
Se em vagos sonhos parece estar
Lhe levo a realidade o medo de amar 

Amor seu constante medo de dor
Minha constante paixão sombria
Me beija com uma boca fria 
Me aquece e me delira 

Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel 

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Fel

          Sombrio e cruel
          Uma vida , vivida em fel
          Ilusão é sua companheira 
          A elegância uma amiga faceira 

         Uma fuga da realidade 
         Nutrir-se da lembrança de algumas imagens
         Pelas regras que o exigem viver
         Pela prisão de criticas que o vivem a prender
                               
         Sem logica ou direção
         Uma incógnita seus motivos sua razão 
         Uma mente que tento entender
         Uma voz que me envolve sem perceber

         Enxergo um coração
         Uma confusa obsessão 
         De um amor que  se permite viver
         De um mar de fel que se permite envolver 


AUTORA:  Sueli Cristina Zubinha Maciel 
                                 

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Desejo de Trevas ( Demônio )



                                                        Cruel sombrio e frio
                                                        Por ele meu coração se abriu
                                                       Herói vilão um sonho 
                                                       Talvez meu pesadelo constante 

                                                        Sua honra seu tesouro
                                                        Seu medo sua coragem 
                                                       Meu desejo , seu receio
                                                       Meu amor , sua dor

                                                      Minha ilusão presa no tempo
                                                      Sou uma criança sozinha no relento
                                                      Apaixonada pelas trevas e desejando a luz
                                                      Sou levada pelas sombras , este amor me conduz 

                                                     Uma incógnita seu coração
                                                     Perdido em ideias , em sua razão 
                                                     Meu príncipe das trevas flamejante
                                                     Meu amor meu desejo constante 
 
Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel 





sexta-feira, 5 de abril de 2013

Rosa

  A vida é como uma rosa ; é bela ,  tem espinhos e muitas vezes nós machucamos com presa para ter o que desejamos  , como uma rosa .
Precisamos plantar ideais , princípios , convicções ; sonhar e agir para que se tornem realidade .
Pois não é apenas de realidade que a vida precisa , ela precisa da esperança e sonhos , que as vezes uma rosa traz .