quinta-feira, 27 de junho de 2013

Vinho

Muros de desconfiança , gerados para solidão
Não são o suficiente , ainda enxerga um coração
Um diamante lapidado , feito para cortar
Você se aproxima , me conquista ao me decifrar

Realidade contorcida , fora de aprovação
Vivo reprovado as regras , expulso por conversão
Amizades de sorrisos falsos , vivem a me envolver
Você enxerga minhas vontades , realiza o desejo de meu prazer


Olhos que me intimidam 
Parecem meu véu tirar
Beijam minhas ideias 
Abraçam o meu olhar

Aumento do delírio 
Morte da razão 
Corpo quente que venho tomado
Vinho docê ,
que vivo a degusta-lo  

Autora : Sueli Cristina Zubinha Maciel 

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